Na introdução surgiram imagens nos telões
mostrando destruição de forças da natureza. Logo depois, apareceu Jesus Cristo
em um crucifixo prestes a incendiar. O vocalista, Bruce Dickinson, instigava o
público a cantar junto músicas conhecidas como “The number the beast”
(em português, O número da besta), cujo letra anuncia: “Ai de vós, ó terra e
mar/ Pois o demônio envia a besta com ódio/ Porque ele sabe que o tempo é
curto/O ritual começou, o trabalho do satanás está feito/ 666, o número da
besta/ Está havendo sacrifício esta noite”.
Durante mais de uma hora, a banda tocou
acompanhada pelo seu famoso “mascote” Eddie, um morto-vivo que aparecia soltando
fogo pelo crânio nos telões atrás do palco. Perto das duas da manhã, o festival
foi encerrado com o Iron Maiden anunciando na última música: “O mal permanece
para sempre/ O mal que os homens fazem permanece para sempre!/ Círculo de fogo,
meu batismo de alegria parece terminar/ A sétima ovelha morta, o livro da vida
está aberto diante de mim”.
Mas esse não foi o único momento de trevas no
espetáculo. No final da noite de domingo (22), quem estava no palco era a banda
Slayer. Segundo o site Globo.com, “O inferno não é mais o mesmo, mas continua
cozinhando como sempre. Sem o ídolo Jeff Hanneman (morto este ano), o Slayer
aterrorizou os fãs no último dia de Rock in Rio neste domingo com o peso e a
velocidade que se esperava”.
Entre as músicas mais conhecidas, estava
“Disciple” (ou discípulo, em português), onde o vocalista grita “God hates us
all” (Deus odeia a nós todos). O final da apresentação que teve o símbolo
satanista do pentagrama no telão de fundo quase o tempo todo, foi com “Angel of
Death”, que diz: “Podre anjo da morte/ Voando livremente/ Monarca do reino dos
mortos/ Infame sanguinário/ Anjo da morte”.
Das trevas para a gloriosa luz
Entre os presentes ao Rock in Rio estava o pastor Marcos Motolo que pode
contestar quem acredita que o evento é algo inocente, ou apenas diversão
musical. Ele sabe como poucos das implicações de se dedicar a esse tipo de
invocação e o preço que elas trazem, pois quase teve sua vida destruída por
elas.
Marcos Motolo, já foi considerado o maior fã do
Iron Maiden no mundo, com 172 tatuagens. Ele estava no festival para dar
testemunho de sua transformação de rockeiro ateu em missionário. Ele traz em seu
corpo inclusive o 666, em homenagem a canção “The number the beast”. Mas usa
isso para pregar: “Eu não acredito que nada que eu tenha venha me prejudicar de
alguma forma. A Bíblia fala que nenhuma condenação existe quando a pessoa
encontra Cristo. Por isso que você vê muito ex-matador, ex-traficante ou
ex-roqueiro que vira pastor”. E ainda conta que oito tatuagens já desapareceram
sem cirurgia. Ele crê que as outras também sumirão.
Em um de seus vídeos ele explica: “Eu abro a
Bíblia e Deus me revela o que aconteceu na vida de qualquer pessoa ali dentro
(…) Desde minha conversão, o Senhor disse que me levaria para os quatro cantos
da Terra e, onde eu colocasse meus pés, as pessoas seriam transformadas pelo
poder de Deus”.
Fonte : Verdade Gospel
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